domingo, 23 de novembro de 2014

Perfil da Semana - Vereadores Itu

O entrevistado da semana também é natural de Itu, mas nem sempre viveu aqui. Residiu por um tempo, quando estava na 1ª série, em São José dos Campos, onde seu pai tinha uma empresa de móveis e ferragens, morou por seis meses na Inglaterra, quando aprendia a língua inglesa e trabalhava para se manter, além de passar dois meses em San Diego para uma especialização.

Quem é nosso entrevistado? É o ‘nômade’ Matheus Costa. Entre essas idas e vindas ele passou por alguns colégios da cidade, tanto públicos, quanto privados, como o Objetivo, São Pedro São Paulo, Berreta e Integral. Resumindo, Matheus fez metade do colegial em escola pública e metade em escola privada. No ano de 2000 ele entrou na faculdade de direito, trancou em 2003 para ir à Inglaterra e, quando voltou, concluiu. Se tornando bacharel.

Sua primeira residência foi no Condomínio Portella, depois morou no Condomínio Chácaras Flórida e, em seguida no edifício Margherita, por fim, voltou à primeira. “Praticamente nasci no Portella e fui um dos primeiros moradores de lá. Estou lá há quase trinta anos”, lembra Matheus.


NA POLÍTICA

A vida política do atual vereador começou desde cedo, pois o tema já estava incutido nele. O exemplo a seguir explica bem: “Eu gosto de citar isso! Eu sempre li muito jornais e revistas. Meus amigos pegavam o jornal e iam direto para o caderno de esportes, eu não. Sempre fui para o caderno de política. Na faculdade fiz política estudantil, contribui com o Centro Acadêmico para representar os alunos na UNE (União Nacional dos Estudantes) em um dos congressos que houve em 2003”. E acrescenta, “meu pai já foi vereador e, claro, a gente sofre certa influência, mas, certamente, eu iria seguir o mesmo caminho”


“Não tem outra forma de mudar uma sociedade se não for através da política. A única forma de melhorar a educação, saúde, e segurança é pela política!
É claro que a sociedade civil tem grande importância, tanto que nas últimas agendas, a população colaborou com a mudança em alguns setores, como na PEC 37


Sobre a posição de sua família em relação à sua escolha de entrar na política, o vereador disse não ter mencionado nada a ninguém. A não ser quando seu pai deixou o cargo e perguntou ao filho se queria se candidatar. Nesse momento Matheus, obviamente, disse que sim, mas somente se seu pai tivesse com a pretensão de sair. E também só seguiria caso fosse apoiado pela família.

O garoto vidrado na política teve sua primeira chance à candidatura nas eleições de 2012, na qual foi eleito – 8º mais votado. Desde então o vereador vem trabalhando bastante, atendendo a população e criando medidas em prol da cidade. Até hoje foram mais de cinqüenta propostas entre projetos de lei, indicações e requerimentos. O voto aberto dentro da Câmara foi uma das sugestões aprovadas do vereador Matheus Costa. “As ações do homem público tem de ser totalmente pública. Hoje não existe mais voto secreto”.

Todos sabemos como é dia de eleição, aquelas centenas, senão milhares de ‘santinhos’ espalhados, não sendo possível nem ver o chão. Além da sujeira em si, que emporcalha nossa cidade, entope os bueiros causando enchentes, entra nas casas e ficam nas ruas por semanas, os ‘santinhos’ também causam acidentes. Idosos e crianças já foram vistas caindo por escorregarem. Por isso, Matheus propôs o fim da panfletagem que multa de forma pesada o candidato que jogar papel nas ruas.

O projeto de lei foi à votação, mas não houve votos suficientes para torná-lo lei. “Infelizmente eu perdi nos votos. A maioria dos vereadores querer que a cidade amanheça emporcalhada. Mas é uma luta que vou continuar, afinal posso reapresentá-la mais duas ou três vezes. E vou fazê-lo até conseguir”, diz com veemência.


 POSIÇÃO POLÍTICA

Quando se tornou vereador, Matheus fazia parte da situação, ou seja, apoiava a administração do prefeito Tuíze, onde permaneceu por um ano. Atualmente faz parte da oposição, mas uma oposição responsável, não do “quanto pior melhor”. Quando determinada ação ou proposta é boa para a população, nós apoiamos. Quando não é, nós nos opomos.


“Duas situações que me fez valer a pena foram: levar iluminação a um bairro da zona rural, o Apotribu, no Terras de Santa Maria e levar médico a uma região totalmente carente. A cada 15 dias levamos um médico”.

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