sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Futgolf, um esporte para todos

Um novo esporte está crescendo e sendo difundido pelo mundo. Nascido na Europa, sem um local determinado, essa atividade apareceu da década de 94 e, desde então, se espalhou pelo continente e até fora dele. O nome desse esporte? Futgolf. O nome desperta interesse, tanto que está bem disseminado em vários países.

O futgolf é um esporte simples que não exige nenhuma técnica específica e nenhum equipamento, além da bola de futebol. O desporto segue duas vertentes: uma familiar, onde pais, filhos e avós jogam juntos e se divertem; a outra é praticada por aqueles que já têm um melhor preparo, onde os percursos e dificuldades são maiores.

Como dito anteriormente, a origem é incerta, mas a conversão da atividade em um esporte de pleno direito ocorreu na Holanda. Lá, um conjunto de regras foi padronizado e o jogo, internacionalmente, divulgado. Hoje, o esporte é praticado na Holanda, Alemanha, Suécia, Dinamarca, Argentina, Estados Unidos, Inglaterra, Hungria, Noruega, Panamá, Porto Rico, Portugal, México e, claro, no Brasil. De todos os países citados só um não tem associação, o Panamá. A primeira associação nasceu em 2007, com o nome WFGA Footballgolf Association - entidade com sede na Suécia e representada por Alemanha, Dinamarca e Suécia.

O primeiro campo oficial no Brasil, com 18 buracos, foi montado em um SPA no interior do estado de São Paulo, em Itu, no Itu Garden Spa. A iniciativa surgiu, principalmente, de duas pessoas: Robby Moreno, 62, que praticamente trouxe o Futgolf para o País e Caio Gaiane, 51, um dos sócios do Itu Garden Spa. O campo foi inaugurado em fevereiro de 2013 em um evento fechado para cinqüenta pessoas, entre elas, dois jogadores do São Paulo Futebol Clube, o lateral direito, Douglas Pereira dos Santos e o zagueiro, Rafael Toloi.

As características do Futgolf o torna uma atividade indicada para todas as idades e ambos os sexos, não exigindo treinamento ou equipamento, além de unir as pessoas, ser divertido e fazer bem a saúde, por isso é tão abrangente. De acordo com Robby, o País conta com cerca de 300 praticantes do desporto. Na Europa, o último campeonato mundial reuniu aproximadamente 300 jogadores, ou seja, a proporção de praticantes daqui iguala-se a concentração do mundial de lá.

As regras do jogo são simples e muito similares às do golfe em si, entre elas o número de buracos, as definições do campo (tee, fairway e green) e a pontuação. No site da A.P.F.G (Associação Paulista de Futgolf) tem mais detalhes das regras, além de informações sobre o esporte, o ranking atual e calendário dos próximos torneios. É válido lembrar que qualquer pessoa pode participar dos campeonatos, pois não existe ‘handicap’ (classificação) para se inscrever.

A equipe da A.P.F.G está sempre a disposição para atender os interessados. Telefone: (11) 3088-7570 / 3085-3844 / 9 9157-7002. Email: contato@futgolfsp.com.br

Saulo e João na disputa
Robby Moreno
João faz o 'par' do buraco



quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Editorial

A limpeza continua


Em ao menos cinco edições seguidas a revista Veja tratou, incisivamente, sobre a operação Lava Jato que está desmantelando a rede de corrupção dentro da maior empresa do Brasil, a Petrobras. Fez um trabalho com propriedade, apontou todos os envolvidos, puxando seus passos e funções dentro e fora da Petrobras, montou gráficos explicativos muito bem elucidados, destacou emails enviados com os devidos destaques, além de descrever o caso em si de forma clara.

A cada dia que a operação avança, novos nomes de envolvidos aparecem e, também, valores desviados aumentam na proporção de bilhões. O ex-gerente, Pedro Barusco, prometeu devolver nada mais que 100 milhões de dólares, cerca de R$ 250 milhões. Detalhe, ele era apenas um gerente, imagine quanto seus superiores devem ter desviado. No mensalão, tudo começou com um vídeo em que Maurício Marinho, chefe de um departamento dos Correios, embolsava R$ 3000,00. Já Roberto Jefferson, delator do mensalão, recebeu R$ 4 milhões dos cofres mensaleiros. Tais cifras se tornaram insignificantes perto do que já foi descoberto no ‘Petrolão’ e “são dignas de juizado de pequenas causas”, ironizou o ministro do STF, Gilmar Mendes.

Até a última semana, na sétima fase da operação Lava Jato, da Polícia Federal, vinte e cinco envolvidos já haviam sido presos, a maioria grandes executivos da Petrobras. Onze já foram liberados após prestarem depoimentos, mas estão impedidos de deixar o país. Os nomes daqueles que continuam encarcerados e suas respectivas empresas e cargos podem ser vistos aqui.

A revista Veja também listou a artilharia de advogados dos empreiteiros que estão entre os beneficiados do ‘propinoduto’. Todos (empreiteiros) têm uma desculpa para tentar sair da ‘linha de tiro’, afinal, dividir um cárcere de 6 m² entre doze não deve ser muito agradável. Ainda mais para estes figurões que têm mansões que chegam a bater os R$ 7,5 milhões.

Na época do mensalão dizia-se que o STF (Supremo Tibunal Federal) nunca havia julgado um caso tão grande com tantos réus. A cena e as palavras voltam a se repetir: “Nunca houve o julgamento de um caso de tamanha proporção com tantos réus”. E esse número há de crescer!

A justiça parece estar fazendo seu trabalho, esperamos que o continue e, realmente, puna todos os acusados, se assim forem reconhecidos. Estamos acompanhando!

A maior empresa do País está às avessas