A palavra é incerteza
Não é novidade que o país passa por dificuldades na
economia, afinal a inflação já ultrapassou o teto da meta, não há crescimento
industrial relevante, cito a produção automotiva que caiu 16% de janeiro a
outubro, além do possível racionamento de energia e da incerteza política.
Fatos que deixam empresários intranquilos e o dólar instável.
O governo atual precisa passar segurança, não só para os
investidores, mas também para indústrias e, claro, à população. Dessa forma vai
estimular o crescimento interno, controlando a inflação. Obviamente que isso
não acontecerá num passe de mágica. Tem de ser muito bem analisado através de
uma equipe governamental rígida, unida, num mesmo foco. Cada integrante tem de
passar confiança interna e externa, criando-se
assim, a sinergia adequada.
A escolha do próximo Ministro da Fazenda, por exemplo, terá
importância ímpar. Três nomes são cotados: Henrique Meirelles (favorito),
ex-presidente do Banco Central, Nelson Barbosa, ex-secretário executivo do Ministério da Fazenda, visto
como pró-mercado e Luiz Trabuco, presidente do Bradesco, visto com bons olhos
por Dilma. Destes, confesso não saber qual é o melhor nome. Cada um afeta
positivamente, à sua medida, a política econômica do país. A escolha vai definir o tom do "novo
governo" de Dilma.
Outro ponto que traz preocupações é o da energia. Devido a
estiagem deste ano as usinas térmicas foram utilizadas acima da média, custo
que recairá sobre a conta de luz em 2015. Somado a isso está a possibilidade de
racionamento elétrico caso o nível das hidrelétricas continue caindo. Uma das
ações propostas por especialistas é a criação de um programa de consumo
consciente da energia com direito a bônus, aos moldes do sistema utilizado pela
Sabesp em relação a água.
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