quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Arte, cultura, história e beleza se encontram

Entre os dias 14 a 16 de novembro, o Espaço Fábrica São Luiz recebeu a 9ª Mostra de Orquídeas & Cultura. Um evento que, além de mais de 350 espécies de orquídeas, totalizando 2500 vasos, reunia também insumos, peças artesanais feitas a barro, pinturas, móveis de madeira e presépios.

De acordo com os organizadores, cerca de mil pessoas visitavam o local diariamente, tanto para apreciar, quanto para adquirir os produtos expostos. Na 9ª Mostra de Orquídeas & Cultura foi possível se encantar com as diversas espécies, cores, formatos e perfumes e, também, se surpreender com algumas histórias.

Na sala de presépios, por exemplo, o que impressionava era a diversidade de arte em apenas um local. Em um dos cenários, os personagens presentes no nascimento de Jesus Cristo foram feitos, por incrível que pareça, a partir de balas (munição). Um soldado liberiano em serviço da Força de Paz da ONU (Organização das Nações Unidas) utilizou a munição e ‘desenhou’ os santos. Segundo a família que detém as peças, foi uma forma de amenizar sua consciência das mortes que causou.

Confira um pouco da exposição pelas fotos:


Arte feita em munição

Fundo da bala

                                                                         Mais fotos


segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Editorial

Corrupção nos presídios


Não é de agora que vemos inúmeros casos de negociações entre facções criminosas dentro e fora dos presídios no país. Líderes de grupos montam ações, ataques e invasões mesmo estando em penitenciárias de segurança máxima, discutem com outros presos os detalhes e entram em contato com ‘gerentes’ que estão nas ruas.

Os esquemas parecem crescer cada vez mais e a complexibilidade dos mesmos seguem o mesmo ritmo. Daí vem a pergunta: Como conseguem tamanha liberdade de planejar tais ações, conversar com outros presos e criminosos que estão nas ruas sem serem incomodados? Respostas: Ahh, eles fazem parte de grandes facções como o PCC (Primeiro Comando da Capital) e outros de igual proporção ou menores, eles têm recursos ou acham brechas para se comunicarem.

Primeiro. Se estão dentro de um presídio de segurança máxima, não deveriam ter nenhum acesso a qualquer tipo de comunicação (celular, rádio, transmissores, TVs, nem mesmo mensagens escritas). Em relação a conversas com outros presos sobre ataques em geral, a tecnologia de um prédio desse deve ter câmeras com alta capacidade de gravação, tanto vídeo, quanto áudio ou só microfones.  

Segundo. A corrupção de policiais civis e militares, agentes penitenciários, administradores, entre outros, dificulta muito esse controle, sim. Mas então, o que fazer? Uma limpeza geral dentro e fora dos presídios, investigar e punir, severamente, todos envolvidos. Em seguida melhorar, e muito, o preparo de cada um, através de cursos, treinamentos e acompanhamento psicológico constantes, além de dar incentivo financeiro maior – melhores salários. Nada disso é fácil, nem rápido, muito menos barato, mas é preciso ser feito com urgência.

Em nosso País, a morosidade do Congresso, do Senado, da Câmara, das leis em si, da fiscalização – poderia enumerar dezenas de outros exemplos – dificultam, quase tornam impossíveis essas e centenas de outras mudanças. Mas, mais uma vez, algo precisa ser feito com urgência.

A mais recente prova de que facções criminosas ‘mandam’ dentro das penitenciárias do Brasil foi divulgado pelo jornal Folha de São Paulo de hoje. Há mais de um ano alertas têm sido feitos ao Ministério Público (MP) sobre articulações em presídios federais, nos quais estão boa parte da nata criminosa. O MP ou não tem dado a devida relevância ou foi contagiado pela morosidade da maioria de nossos órgãos. Desde setembro a situação tem se agravado de acordo com agentes penitenciários, citando a destruição de uma ala inteira do presídio federal de Porto Velho (RO). Além do mais, os presos têm desafiado os agentes com maior freqüência em situações diversas.

É inaceitável que criminosos que roubaram, sequestraram e mataram continuem comandando, mesmo estando atrás das grades, trazendo insegurança, medo e prejuízo à população e ao país como um todo. Você que lê este artigo, talvez se pergunte: Como posso ajudar a mudar? Comece a entender seus direitos e deveres como cidadão lendo nossa Constituição. Você verá que tem um poder muito grande, ainda mais quando unido a centenas, milhares ou milhões. Será uma ajuda ímpar.

Não se subestime, não se julgue inferior ou inapto diante ao que vê, ao que acontece no País e ao que te fere!

domingo, 23 de novembro de 2014

Perfil da Semana - Vereadores Itu

O entrevistado da semana também é natural de Itu, mas nem sempre viveu aqui. Residiu por um tempo, quando estava na 1ª série, em São José dos Campos, onde seu pai tinha uma empresa de móveis e ferragens, morou por seis meses na Inglaterra, quando aprendia a língua inglesa e trabalhava para se manter, além de passar dois meses em San Diego para uma especialização.

Quem é nosso entrevistado? É o ‘nômade’ Matheus Costa. Entre essas idas e vindas ele passou por alguns colégios da cidade, tanto públicos, quanto privados, como o Objetivo, São Pedro São Paulo, Berreta e Integral. Resumindo, Matheus fez metade do colegial em escola pública e metade em escola privada. No ano de 2000 ele entrou na faculdade de direito, trancou em 2003 para ir à Inglaterra e, quando voltou, concluiu. Se tornando bacharel.

Sua primeira residência foi no Condomínio Portella, depois morou no Condomínio Chácaras Flórida e, em seguida no edifício Margherita, por fim, voltou à primeira. “Praticamente nasci no Portella e fui um dos primeiros moradores de lá. Estou lá há quase trinta anos”, lembra Matheus.


NA POLÍTICA

A vida política do atual vereador começou desde cedo, pois o tema já estava incutido nele. O exemplo a seguir explica bem: “Eu gosto de citar isso! Eu sempre li muito jornais e revistas. Meus amigos pegavam o jornal e iam direto para o caderno de esportes, eu não. Sempre fui para o caderno de política. Na faculdade fiz política estudantil, contribui com o Centro Acadêmico para representar os alunos na UNE (União Nacional dos Estudantes) em um dos congressos que houve em 2003”. E acrescenta, “meu pai já foi vereador e, claro, a gente sofre certa influência, mas, certamente, eu iria seguir o mesmo caminho”


“Não tem outra forma de mudar uma sociedade se não for através da política. A única forma de melhorar a educação, saúde, e segurança é pela política!
É claro que a sociedade civil tem grande importância, tanto que nas últimas agendas, a população colaborou com a mudança em alguns setores, como na PEC 37


Sobre a posição de sua família em relação à sua escolha de entrar na política, o vereador disse não ter mencionado nada a ninguém. A não ser quando seu pai deixou o cargo e perguntou ao filho se queria se candidatar. Nesse momento Matheus, obviamente, disse que sim, mas somente se seu pai tivesse com a pretensão de sair. E também só seguiria caso fosse apoiado pela família.

O garoto vidrado na política teve sua primeira chance à candidatura nas eleições de 2012, na qual foi eleito – 8º mais votado. Desde então o vereador vem trabalhando bastante, atendendo a população e criando medidas em prol da cidade. Até hoje foram mais de cinqüenta propostas entre projetos de lei, indicações e requerimentos. O voto aberto dentro da Câmara foi uma das sugestões aprovadas do vereador Matheus Costa. “As ações do homem público tem de ser totalmente pública. Hoje não existe mais voto secreto”.

Todos sabemos como é dia de eleição, aquelas centenas, senão milhares de ‘santinhos’ espalhados, não sendo possível nem ver o chão. Além da sujeira em si, que emporcalha nossa cidade, entope os bueiros causando enchentes, entra nas casas e ficam nas ruas por semanas, os ‘santinhos’ também causam acidentes. Idosos e crianças já foram vistas caindo por escorregarem. Por isso, Matheus propôs o fim da panfletagem que multa de forma pesada o candidato que jogar papel nas ruas.

O projeto de lei foi à votação, mas não houve votos suficientes para torná-lo lei. “Infelizmente eu perdi nos votos. A maioria dos vereadores querer que a cidade amanheça emporcalhada. Mas é uma luta que vou continuar, afinal posso reapresentá-la mais duas ou três vezes. E vou fazê-lo até conseguir”, diz com veemência.


 POSIÇÃO POLÍTICA

Quando se tornou vereador, Matheus fazia parte da situação, ou seja, apoiava a administração do prefeito Tuíze, onde permaneceu por um ano. Atualmente faz parte da oposição, mas uma oposição responsável, não do “quanto pior melhor”. Quando determinada ação ou proposta é boa para a população, nós apoiamos. Quando não é, nós nos opomos.


“Duas situações que me fez valer a pena foram: levar iluminação a um bairro da zona rural, o Apotribu, no Terras de Santa Maria e levar médico a uma região totalmente carente. A cada 15 dias levamos um médico”.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Água de caixas é imprópria para uso

Mais uma notícia nada agradável para os ituanos, cuja maioria já desconfiava, mas agora têm certeza. A água que é disponibilizada aos moradores nas caixas d'água de 20 mil litros distribuídas em diversos pontos da cidade não podem ser consumidas. Esse bem escasso na região tem causado muitos prejuízos à cidade e aos residentes. Entre eles, queda na economia municipal e piora na saúde daqueles que consomem a água.

Não é cabível a administração atual e anteriores deixarem a cidade às avessas, sem estruturas eficientes de reservas e captação de água, ver a situação se agravando ao longo dos anos e não tomar nenhuma atitude, além de fornecer um líquido sem qualquer qualidade de uso, a não ser para lavar o chão. Sinceramente não entendo!

Entendam: Água distribuída em caixas gigantes em Itu é imprópria para consumo


Mídia Ninja em Itu

Na semana passada o grupo Mídia Ninja, formado por jornalistas ativistas, esteve em Itu para registrar a situação calamitosa que moradores de todos os bairros têm passado nos últimos nove meses.

Eles percorreram toda a cidade, passaram pelos bairros cuja situação era mais crítica, entraram nas favelas e conversaram com os moradores para captar cada detalhe. Foram quatro dias de muito trabalho e contaram com o apoio de jornalistas, ativistas e da população em si. Pude acompanhar à distância o trabalho e você, leitor, pode ver o resultado aqui.

Vídeo: Calamidade Provada - A crise da água em Itu

OBS: Para assistir ao vídeo é preciso fazer o download. É seguro.

Racionamento pra quê?

Há mais de anos o país tem enfrentado situações adversas em relação ao clima. Temperaturas elevadas fora de época, tanto frias, quanto quentes, chuvas excessivas, também fora da estação característica, mas parece que não demos a devida importância aos ‘avisos’.

Hectares de plantações foram e estão sendo perdidas por causa das mudanças climáticas, centenas de residências foram destruídas por tempestades (chuva e vento) e centenas de vidas também se perderam pelos mesmos motivos. Agora pergunto: O que mais precisa acontecer para nós, seres humanos, enxergarmos os efeitos de nossas ações? Quando digo ‘nós’, me incluo, incluo você, políticos, madeireiros e qualquer outra pessoa que contribui com a destruição do meio ambiente. Seja derrubando uma árvore, jogando lixo no chão ou mesmo não fazendo nada.

Um exemplo que se tornou comum para os paulistas é o racionamento. Desde o início do ano o problema tem se alastrado, aquelas cidades, que antes enfrentavam o racionamento, agora estão, literalmente, com falta de água. Em Itu, conhecida como cidade dos exageros, alguns bairros estão há 45 dias sem receber uma gota de água. As razões são várias, mas a principal é o longo período de estiagem, que se explica pelo desmatamento da Amazônia. Sim. A derrubada de árvores no norte, nordeste e centro-oeste do país afeta a freqüência de chuvas no sudeste.

Como acontece?

As árvores da Amazônia transpiram e liberam vapor de água, formando nuvens. Essas nuvens são exportadas para o resto da América do Sul. Elas viajam pelo ar, ladeando a cordilheira dos Andes, até chegar ao sul e sudeste do Brasil e países como a Argentina, gerando as chuvas. São os chamados ‘rios voadores’. Os modelos climáticos mostram que, se a destruição da Amazônia continuar, ela pode chegar a um ponto em que sua capacidade de exportar essas nuvens seja comprometida, afetando drasticamente a precipitação. A situação se repete com o desmate da Mata Atlântica. Todas suas nascentes secaram nas áreas desmatadas. Outro dado triste. Por ano, 26.000 km da Floresta Amazônica são desmatados e restam apenas 22% do total da Mata Atlântica. Há alguns anos era possível perceber cada estação de acordo com suas peculiaridades. Hoje não conseguimos definir.

Voltando a São Paulo

Desde o início da estiagem o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, vem dizendo que está tudo sob controle, que nunca houve racionamento e que a cidade tem um “sistema forte, garantindo água até 2015, sem racionamento”.

“Não há necessidade, nem é tecnicamente adequado fazer, porque poderíamos perder mais água e, com o risco do racionamento, as pessoas poderiam guardar mais água e perder toda a cultura de evitar desperdício”, palavras do governador antes das eleições, quando alguns bairros da cidade já sentiam a falta de água. Hoje, ele continua dizendo que não é necessário e não está havendo cortes, mas moradores sabem e vivem a realidade.

Em conversa com a presidente reeleita Dilma Roussef, na tarde de ontem no Palácio do Planalto, Alckmin pediu nada mais que R$ 3,5 bilhões de ajuda para financiar oito obras contra a crise hídrica. Não faz tanto sentido pedir ajuda se suas afirmações são sempre as de que tudo está sob controle e que a Sabesp está preparada para manter o abastecimento. Só para não esquecer as palavras do governador: *“São Paulo enfrenta esta que é a pior seca dos últimos 84 anos com planejamento, com obra e com uso racional da água. Não há esse risco (de desaparecimento). Temos um sistema extremamente forte. As obras para amanhã já estão sendo feitas”.

Vamos ver até quando a administração do estado irá manter essa rigidez em suas palavras.

                                                                                      *
Trecho do jornal O Globo

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Editorial

A palavra é incerteza


Não é novidade que o país passa por dificuldades na economia, afinal a inflação já ultrapassou o teto da meta, não há crescimento industrial relevante, cito a produção automotiva que caiu 16% de janeiro a outubro, além do possível racionamento de energia e da incerteza política. Fatos que deixam empresários intranquilos e o dólar instável.

O governo atual precisa passar segurança, não só para os investidores, mas também para indústrias e, claro, à população. Dessa forma vai estimular o crescimento interno, controlando a inflação. Obviamente que isso não acontecerá num passe de mágica. Tem de ser muito bem analisado através de uma equipe governamental rígida, unida, num mesmo foco. Cada integrante tem de passar confiança interna e externa, criando-se
assim, a sinergia adequada.

A escolha do próximo Ministro da Fazenda, por exemplo, terá importância ímpar. Três nomes são cotados: Henrique Meirelles (favorito), ex-presidente do Banco Central, Nelson Barbosa, ex-secretário executivo do Ministério da Fazenda, visto como pró-mercado e Luiz Trabuco, presidente do Bradesco, visto com bons olhos por Dilma. Destes, confesso não saber qual é o melhor nome. Cada um afeta positivamente, à sua medida, a política econômica do país. A escolha vai definir o tom do "novo governo" de Dilma.

Outro ponto que traz preocupações é o da energia. Devido a estiagem deste ano as usinas térmicas foram utilizadas acima da média, custo que recairá sobre a conta de luz em 2015. Somado a isso está a possibilidade de racionamento elétrico caso o nível das hidrelétricas continue caindo. Uma das ações propostas por especialistas é a criação de um programa de consumo consciente da energia com direito a bônus, aos moldes do sistema utilizado pela Sabesp em relação a água.

São medidas que visam trazer um pouco de estabilidade ao país. Vamos torcer para que funcione.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Perfil Semanal - Vereadores de Itu

Nascido à rua Santa Rita, em 1944, Olavo Volpato é mais um ituano que tem seu espaço reservado dentro da Câmara Municipal. Hoje, aos 70 anos, Olavo tem uma história rica na cidade.    

Sua infância e adolescência estão ‘registradas’ na Vila Cleto, fundada pelo seu avô, onde viveu até se casar. Seus estudos começaram no Colégio do Patrocínio, mas pararam no 2º ano, afinal o colégio era para mulheres e os homens podiam ficar somente até o segundo ano. De lá, foi para o Cesário Mota, onde concluiu o primeiro grau, mas antes reprovou a 4ª série. O segundo grau se deu no Instituto de Educação Regente Feijó aos 18 anos, pois Olavo precisava trabalhar. Ele é graduado em Ciências Contábeis e Administração de Empresas, voltado para Recursos Humanos (segmento no qual é pós-graduado). Pela Faculdade de Direito de Itu (FADITU) se tornou bacharel em direito, mas não exerce por conveniência.

Volpato foi um líder estudantil, que se comprovou na formatura de 4ª série, cujo nome da turma levou seu nome, devido a organização realizada. “Fui um líder mais pela minha idade do que por outros motivos”, diz humildemente. À época, ele tinha dezoito anos, enquanto seus colegas tinham quatorze. Por causa dessa liderança, o jovem despertou o interesse do candidato a prefeito, Galileu Bicudo, que o convidou para ser vereador. Ferdinando de Marco, presidente do Clube dos Comerciários, deu um empurrãzinho dizendo que Olavo era um jovem promissor. Naquele tempo era difícil conseguir vaga para vereador, pois era o dobro do número de cadeiras que cada legenda tinha, havia três, segundo Volpato. Galileu só podia indicar dez vereadores e sete já ocupavam as cadeiras. “Ele escolheu a mim e mais um, Lázaro Piunti. Nós começamos juntos na política. Isso em 1969”.

Ao ser questionado sobre qual foi a sensação de ser convidado, diretamente, pelo candidato, a fazer parte de sua equipe, nosso entrevistado chega a se emocionar: “Eu gostei, pois ele (Galileu) era um líder popular e eu um garoto pobre, que não tinha recurso nenhum, porém me destacava”, lembra.

POLÍTICA

Antes

A política na década de 60 era bem diferente da atual. Obviamente não havia tamanha tecnologia, os votos eram conquistados de porta em porta. Foi assim que Olavo foi eleito vereador, se apresentando às pessoas, expondo suas ideias e propostas.

Em 1969, por infortúnios políticos, Olavo Volpato se tornou prefeito por dois anos. Os motivos se misturam entre cassação, intervenção e, infelizmente, morte. No período em que estava prefeito, ele diz ter recebido bastante apoio da população. “Fiz uma administração séria, voltada para a educação e adquiri a confiança do povo”, afirma. Ao fim do mandato, quem assumiu foi seu colega Piunti. Porém, quatro anos depois, o jovem que havia coordenado a cidade aos 26 anos, voltou. E o fez com o dobro de votos de seu antecessor.

Agora

Em relação à mudança de horário das sessões, o vereador é contrário. Ele afirma que o importante é estimular a população a ir à Câmara. “Um horário pode ser bom para este e ruim para aquele, cada um vai defender seu interesse”.

Em relação sobre o que mudaria na Câmara, Olavo pontua: “A casa precisa ser modernizada, entrar na era da informática para disponibilizar a população tudo o que se passa. Os vereadores têm que pesquisar mais os assuntos da cidade e acompanhar as legislações.

Logo acima, o vereador disse que é preciso atrair a população às sessões. Perguntei como isso seria feito: “É difícil dizer, pois as pessoas vêm quando tem um tema de seu interesse e não é um bolo, uma barraquinha ou uma cerveja que vai atrair. Acho que estamos precisando descobrir o que o povo quer. Mas acho que hoje, com a informática, as pessoas vão ficar em casa. Elas nem estão indo trabalhar mais, fazem o serviço a partir de suas casas”.


Olavo Volpato, além de vereador, é gerente administrativo da Porcher do Brasil, localizada à Avenida Caetano Ruggieri, 4153. Caso o leitor(a) queira falar com o Olavo (vereador) ou Olavo (da Porcher), pode utilizar esses meios: vereadorolavovolpato@camaraitu.sp.gov.br ou adm@porcher.com.br


domingo, 2 de novembro de 2014

'Sem Água Sem Conta'

Neste último sábado, dia 1, um pequeno grupo de manifestantes se reuniu em frente à Concessionária Águas de Itu e queimaram suas contas de água em forma de protesto.

Moradores de toda cidade têm recebido cobranças, mesmo sem chegar uma gota de água em suas torneiras. Em alguns casos o valor tem sido superior se comparado com as anteriores (antes da crise hídrica). Apesar da prefeitura e da concessionária terem instalado caixas de água em determinados pontos da cidade, diversos bairros ainda sofrem por não ter nada em suas torneiras, a não ser ar.

Um dos motivos do aumento das contas é a pressão do ar no encanamento, fazendo o relógio-medidor girar com maior frequência.

Vejam algumas cenas do protesto:

'Sem Água Sem Conta'

sábado, 1 de novembro de 2014

A realidade ituana pelas lentes da câmera



Itu se tornou um ícone dentro e fora do país por causa da crise de água. Não é novidade para ninguém o que o sudeste brasileiro tem passado nos últimos meses. Mais uma vez o destaque recai sobre Itu, que há um ano tem como companhia o racionamento e a falta de um bem essencial para vida de qualquer ser vivo.

Sinta a realidade através dos links:








As fotos são de Nacho Doce, correspondente da Reuters, que registrou e sentiu as dificuldades da população.

Vejam também a emissora Al Jazeera 'dando voz' ao povo de Itu.