A
paciência do povo palestino está praticamente esgotada e motivos não faltam.
Entre os principais, o desprezo do governo de Benjamin Netanyahu pelas
negociações de paz cobradas pela comunidade internacional, a segregação cada
vez maior dos palestinos, as tentativas de cassar os direitos políticos dos
árabes israelenses, o crescimento do extremismo e do terrorismo dos
colonos judeus da Cisjordânia e a impunidade de seus milhares de
agressões anuais a palestinos e suas propriedades que culminaram com o ataque
de 31 de julho no qual a família palestina Dawabsha morreu queimada.
A
vitória simbólica representada pelo hasteamento da bandeira palestina em
frente à sede da ONU pouco ajuda o fragilizado governo de Mahmoud Abbas,
cujas receitas estão sujeitas à retenção arbitrária de Israel e está
sendo pressionado pelo Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional a cortar
até as despesas de saúde.
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