segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Morte de adolescente causa revolta e destruição

No último domingo, dia 27, um adolescente foi morto por um policial militar após uma abordagem por reclamação de som alto na Vila Medeiros, Zona Norte da capital. O ocorrido causou indignação dos moradores que, depois de duas horas, fizeram um protesto deixando três ônibus queimados. As informações preliminares são de que o disparo foi acidental, mas somente as investigações poderão dizer ao certo.

Hoje, dia 28, a situação inflamou ainda mais. No final da tarde, por volta das 18h, após o enterro do adolescente, os protestos continuaram, mas na região do Jaçanã, ao norte da Vila Medeiros. Cerca de 500 pessoas interditaram alguns trechos da rodovia Fernão Dias, em ambos os sentidos, na altura do km 86, além das avenidas Roland Garros, Edu Chaves e Luís Stamatis. As manifestações duraram até às 22h30 e deixaram um rastro de destruição com três caminhões e cinco ônibus queimados. Sem contar com os saques feitos nos veículos e lojas da região.

É justificável a revolta dos familiares e moradores, mesmo sem saber a real motivação do disparo, mas ir às ruas, depredar, saquear e queimar ônibus, caminhões e carros não vai colaborar em nada na solução do caso, pelo contrário, só o tornará mais trabalhoso, burocrático e demorado, o que não beneficia ninguém.

O PM envolvido já foi autuado e encaminhado ao presídio Romão Gomes, na zona norte de São Paulo. Uma investigação foi aberta para analisar o caso na 73ª DP, no Jaçanã, onde os policiais serão ouvidos.






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